domingo, 22 de abril de 2012

Mais um extra-classe

Olá pessoal, faz tempo que não nos falamos não é?
Pensei que fosse mais fácil manter ativo e atualizado um blog... mas acabei constatando que não...




O que me traz até aqui hoje é mais um extra tendo como tema uma publicação anterior a publicação de número 5 - Intitulada de Grafite [2] http://umextracomamabi.blogspot.com.br/2010/10/grafite-2.html .
Essa semana foi muito produtiva e mais uva vez citei o artista Alexandre Órion em nossas aulas... segue aqui para vocês uma entrevista com o mesmo, onde ele fala de todo o processo criativo e execução da intervenção urbana Ossário... espero que gostem.

Bjs da Mabi


=]


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

"Na minha opinião, existem dois tipos principais de justificações para o ensino da arte. O primeiro tipo sublinha as consequências instrumentais da arte no trabalho e utiliza as necessidades concretas dos estudantes ou da sociedade como base principal para confirmar os seus objectivos. Este tipo de justificação denomina-se contextualista. 
    O segundo tipo de justificação destaca o tipo de contribuição à experiência e ao conhecimento humanos que só a arte pode oferecer; acentua o que a arte tem de próprio e único. Este tipo de justificação denomina-se essencialista ." 
   Elliot W. Eisner, "Educating artistic vision"

Logo mais novo post: Releitura

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Body Art


Olá querido leitor (a), decidi fazer postagens mensais dessa forma posso estar encontrando conteúdos diversificados e atraentes para vocês. 
Para quem clikou ansioso em ler sobre Tatoos e Piercings... hunnn sinto desapontar ='/, a Body Art vai muito além ... já que está aqui por que não conhecer essa vertente das Artes Visuais presente na contemporaneidade? 

Body Art - arte do corpo, está associada à Arte Conceitual e ao Minimalismo. É uma manifestação das artes visuais onde o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão.

O espectador pode atuar não apenas de forma passiva mas também como voyeur ou agente interativo. Via de regra, as obras de Body Art, como criações conceituais, são um convite à reflexão.

Foi na década de 1960 que essa forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo. Há casos em que a Body Art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando, por tanto, ligações com o Happening e a Performance. Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação, por meio de videos ou fotografia, como no caso do artista que iremos conhecer neste post.

Suas origens encontram referências há mais de 3500 anos atrás. A arte usando o corpo como suporte era uma forma de expressão da personalidade ou de indivíduos de uma mesma comunidade tribal (união de pessoas com as mesmas características sociais e religiosas). Os primitivos se tatuavam para marcar os fatos da vida biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte. Depois, para relatar os fatos da vida social: virar guerreiro, sacerdote ou rei; casar-se, celebrar a vida, identificar os prisioneiros, pedir proteção ao imponderável, garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.


"Tudo pode ser usado como uma obra de arte" [Marcel Duchamp],




inclusive o corpo. Além de Duchamp, podem ser considerados precursores da body art o francês Yves Klein, que usava corpos femininos como "pincéis vivos", o americano Vito Acconci e o italiano Piero Manzoni.

As imagens desse post são de Andy Alcala
com apenas 20 anos de idade  criatividade e talento de sobra, o jovem americano decidiu fazer arte de um jeito inusitado. Nada de telas ou painéis de pintura convencionais: o artista reproduz pinturas de artistas consagrados em seu próprio rosto.
Inspirado nas aulas de história da arte assistidas na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, Alcala apostou em obras de Van Gogh, Andy Warhol, Piet Mondrian e Edvard Munch, entre outros, para criar a sua própria arte.


Veja a técnica usada por ele para reproduzir as obras em um clik!

Mais do mesmo bem aqui!


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Lembrando que adoro sugestões, até o próximo post.

Beijos

=]

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O mito da MONA

Olá caros amigos, desculpem a ausência, vou tentar ser mais assídua a partir dessa nova postagem.
O tema de hoje é inspirado em um vídeo, enviando pela Caah Tonks (minha sis), que me deixou boquiaberta seguindo também algumas solicitações de amigos e até mesmo dos alunos, já fiz varias aulas abordando esse tama, mas muita gente ainda me pede, então estou colocando um pouco do que sei aqui no blog para vocês,  há um mito gigante em torno dessa "musa" do Renascimento Artístico, tentarei esclarecer alguns pontos.

A "Diva" decorou o quarto de Napoleão até ser levada para o Louvre,  em 1804. Provocou engarrafamento do transito de Nova York quando 1,6 milhão de pessoas se precipitaram para vê-la numa exposição de sete semanas.  Em Tóquio, permitia-se a cada visitante dez segundos para olhá-la. O objeto de toda essa atenção foi o retrato mais famoso do mundo!Com vocês:    MONA LISA!

Quem é ela \o?
Sempre foi chamada de Mona Lisa, ou melhor Madonna Lisa di Antonio Maria Gherardini. Historicamente, ela não era uma pessoa importante mas, provavelmente, a jovem esposa de um rico mercador florentino chamado Francesco del Giocondo; por isso o quadro é muitas vezes chamado de La Gioconda [ "Mona" era a abreviatura de Madonna, que quer dizer Senhora - não confundam com a outra Diva.... a do pop ok?]. O retrato definiu padrões para a Alta Renascença em 
vários aspectos decisivos. O uso da perspectiva, com todas as linhas convergindo para um único ponto de fuga atrás da cabeça de Mona Lisa, e a composição triangular estabelecem a importancia da geometria na pintura. Era diferente dos rígidos perfis dos retratos que haviam sido regra geral, pois mostrava a imagem numa postura natural, relaxada, em três quartos. Para chegar a esse conhecimento exato de anatomia, tão evidente nas mãos de Mona Lisa, Leonardo morou em um hospital, onde estudou esqueletos e dissecou mais de trinta cadáveres.
Uma das primeiras pinturas pinturas em tela destinadas a ser pendurada na parede, a "Mona Lisa" realizou plenamente o potencial do novo veículo -a tela. Em vez de tomar como ponto de partida as figuras delineadas, como os pintores costumavam fazer antes da Renascença. Leonardo usou o chiaroscuro para modelar as feições por meio de luz e sombra. Começando com tonalidades escuras, ele construiu a ilusão de feições tridimensionais com varias camadas de vidrato fino e semitransparentes (até as pupilas da Mona Lisa foram compostas com sucessivas camadas finas de pigmento). Essa técnica de sfumato apresenta um conjunto, segundo as palavras de Leonardo, "sem linhas ou fronteiras, à maneira da fumaça". As cores vão do claro ao escuro numa gradação contínua de tonalidades sutis, sem bordas definidas que as separem. As formas parecem emergir das sombras e se misturar nelas.E ela tem o famoso sorriso. Para evitar a solenidade dos retratos formais, Leonardo provavelmente contratou músicos e bufões  para distrair a modelo. Embora deixasse frequentemente o trabalho incompleto devido a frustração, quando suas mãos não acompanhavam a imaginação, esse quadro foi imediatamente aclamado como obra-prima e influenciou muitas gerações de artistas. Em 1911, um trabalhador italiano, indignado pelo fato de que o melhor da arte  italiana residir na França, roubou o quadro do Louvre para devolvê-lo à solo pátrio. A "Mona Lisa" foi encontrada no quarto miserável do patriota dois anos depois em Florença.Em 1952, havia mais de sessenta versões da Mona Lisa, Desde a Mona Lisa de cavanhaque de Marcel Duchamp, em 1919, até a série em silkscreen de Andy Warhol e à imagem de Jasper Johns, em 1983, a Mona Lisa não é só o mais admirado como o mais reproduzido dos quadros.

Segue abaixo o video que inspirou este post:











Bibliografia:
Strickland, Carol. ARTE COMENTADA: DA PRÉ-HISTÓRIA AO PÓS-MODERNO. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

Cumming, Robert. ARTE EM DETALHES. São Paulo: Publifolha, 2010.





quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Câmara Viajante

Que pode a câmara fotográfica? 
Não pode nada. 
Conta só o que viu.
Não pode mudar o que viu. 
Não tem responsabilidade no que viu. 
A câmara, entretanto, 
Ajuda a ver e rever, a multi-ver 
O real nu, cru, triste, sujo. 
Desvenda, espalha, universaliza. 
A imagem que ela captou e distribui. 
Obriga a sentir, 
A, criticamente, julgar, 
A querer bem ou a protestar, 
A desejar mudança. 

A câmara hoje passeia contigo pela Mata Atlântica. 
No que resta - ainda esplendor - da mata Atlântica 
Apesar do declínio histórico, do massacre 
De formas latejantes de viço e beleza. 
Mostra o que ficou e amanhã - quem sabe? acabará 
Na infinita desolação da terra assassinada. 
E pergunta: "Podemos deixar 
Que uma faixa imensa do Brasil se esterilize, 
Vire deserto, ossuário, tumba da natureza?" 
Este livro-câmara é anseio de salvar 
O que ainda pode ser salvo, 
O que precisa ser salvo 
Sem esperar pelo ano 2 mil. 



Autor: Carlos Drummond de Andrade


As maquinas fotográficas fazem parte do nosso dia-a-dia, mas nem sempre foi assim tão fácil e acessível para todos fotografar. Anexei dois videos que contam um pouco do processo fotográfico, espero que gostem,

bjs Mabi =]





Uma experiencia legal e facil de fazer.... 



TOME NOTA: A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel" ) ou γραφη grafê, e significa “desenhar com luz e contraste”
Por definição, Fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.


ps: talvez você também queira ver - http://www.youtube.com/watch?v=6ZUUS9kjWf8&feature=grec_index

quinta-feira, 10 de março de 2011

Você fala TURCO?

BAILARINOS DA TURQUIA




Agora pense; mesmo sem saber o que os caracteres (letras) ao lado de cada imagem montada pelos bailarinos significa você conseguiu entender cada elemento/figura formada nesta dança. Saberia dizer por que? 
Pois bem queridos; cada momento dessa dança sugere ideias,  nós espectadores as  transformamos em símbolos que possuem significado para nós. Por isso, mesmo não sabendo o idioma conseguimos compreender as ideias e  construir uma mensagem atribuindo significado a ela. Isso faz de nós (seres humanos) seres simbólicos.
 Repararam ainda que toda a comunicação foi feita com o corpo?
As vezes achamos ou até mesmo esquecemos que existem outras maneiras de se comunicar e fazemos o uso apenas da linguagem verbal, ou seja das palavras; mas as palavras são apenas uma das maneiras que temos para nos comunicar. 

Já repararam que um olhar pode dizer muita coisa? 
Que tal observarmos um pouco a nossa volta e repararmos quais tipos de comunicação podemos encontrar? 
Pense ainda se determinada situação precisaria de palavras para que você a compreendesse. Como no caso do nosso vídeo de hoje, uma fotografia e até mesmo nos símbolos do nosso dia-a-dia, como as placas de transito e os cartões em um jogo de futebol.
Vamos abrir nossos olhos, ouvidos, tato, nosso corpo, nossa mente.... você vai perceber que tem muita ARTE espalhada por ai esperando que você a reconheça e dê significado para ela. Boa observação a todos!




Obrigada a todos que esperaram por esta postagem, prometo postar com mais frequência... 


Beijos da Mabi =]

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

BREVE, NOVOS POST'S

OLÁ QUERIDOS SEGUIDORES...
SEI QUE ESTOU AUSENTE EM MEU BLOG... MAS MUITO EM BREVE TEREMOS NOVAS POSTAGENS POR AQUI!


AGUARDEM


BJSSS


MABI =]

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

1º Filme de Ficção Cientifica ... Quem fez?

Georges Méliès [França, 1861-1938] - Cineasta. Tornou-se famoso por seus procedimentos tecnicos e pelos avançoes na narrativa cinematográfica. Antes de fazer cinema, foi diretor de espetáculos de ilusionismo no Teatro Robert Houdin. Depois de seus primeiros filmes, realizados em 1896, descobriu por acaso, a trucagem. Começou a explorar o ficcional e o fantastico utilizando um recurso da exposição muiltipla de negativos, da fotografia composta, de recursos oferecidos pelo teatro, do processo de pintura sobre película para consguir "filmes coloridos", entre outros efeitos. O mais connhecido, e considerado seu apogeu, é o filme Viagem à Lua, de 1902 [o primeiro filme de ficção cientifica da historia do cinema].


Que tal agora vermos esse filme?

Você consegue imaginar como o homem do inicio do seculo XX imaginava essa viagem à Lua?



Divirta-se!























Texto extraído do Caderno do Professor -  2º ano volume III; Currículo do Ensino Médio do Estado de São Paulo, 2010.






Para refletir:
"TRISTE ÉPOCA! É MAIS FACIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO...." [EINSTEIN]

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um pouco de Cinema...

Com certeza o cinema faz parte da sua vida. Ele é essencial na vida moderna. Essa invenção foi possível a partir dos progressos na técnica da fotografia, associados a idéias antigas, como a dos primeiros teatros de sombras (que os orientais projetavam na parede para contar uma historia), das marionetes de da lanterna mágica (figuras ampliadas e projetadas a partir de vidros ilustrados diante da iluminação de uma vela – século XVII).








Um Pouco de Cinema....[2]

A primeira exibição pública de um filme, A Chegada do Trem à Estação de Ciotat, é realizada em 28 de dezembro de 1895, em Paris, pelos irmãos Auguste (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948). Os dois franceses haviam criado o cinematógrafo, aparelho capaz de exibir imagens em movimento, e são considerados os inventores do cinema.






segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Grafite [1]

O grafite, que alguns preferem denominar com o nome de origem – Graffiti; muito presente nas cidades, é uma manifestação da Arte na rua, mas que tem ganho espaço nas galerias,  ou mesmo participando de projetos ousados como o que envolveu os brasileiros Os Gêmeos, Nina Pandolfo e Nunca, convidados a grafitar o castelo de Kelburn,  em Ayrshire, na Escócia, construído no século XIII.




 


O grafite aponta a liberdade de expressão. No lado ocidental do muro de Berlim, por exemplo, ele imperava, enquanto que o lado oriental ostentava paredes limpas de qualquer marca. Pichação e grafite têm pontos comuns, mas diferem em relação a uma intencionalidade também estética. O desafio do grafite não é pichar lugares proibidos, difíceis ou quase inacessíveis, mas dialogar com a cidade.





Sua origem remonta ás paredes das grutas Pré-históricas, aos murais da Antiguidade. No século XX, os pintores mexicanos Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros preocuparam-se com uma Arte que pudesse falar ás multidões. Na década de 1950, Portinari, Di Cavalcanti, Clovis Graciano, entre outros marcaram a historia da Arte Brasileira e Universal com seus murais. Um passo para o grafite, que também sofre influencias da Pop-Art.


Murais e grafites provam que a Arte sempre foi desejosa do contato com o público. Sem ele a obra não se realiza. Entretanto. O termo arte pública, criado na década de 1970, tem sido utilizado para indicar obras que estão fora dos espaços tradicionais de exposição, sendo expostas ou acontecendo em lugares públicos, em caráter transitório ou perene. Para Teixeira Coelho ¹, “[...] um dos fatos necessários a plena caracterização da arte publica é o fato de oferecer-se como possibilidade de contato direto, físico, afetual com o publico” também indica a tendência da Arte Contemporânea de se voltar para o espaço, qualquer que seja ele .



¹TEIXEIRA COELHO,  José. Dicionário Critico de Política Cultural . São Paulo: Iluminuras , 1999. P. 50.



Texto extraído do Caderno do Professor -  1º ano volume I; Currículo do Ensino Médio do Estado de São Paulo, 2010.



Grafite [2]

Alexandre Órion    [São Paulo/SP, 1980]

Artista plástico. Formado em Artes Visuais, desde 1995 trabalha com grafite e outros tipos de intervenção urbana*, envolvendo-se também com fotografia. Em Ossário, de 2006, inova no uso de materiais ao desenhar caveiras por meio da "limpeza" da fuligem impregnada em alguns tuneis  da capital paulista. Com dezenas de pedaços de pano, Órion desenhou caveiras limpando as paredes internas de alguns túneis; só no túnel Nove de Julho foram 13 madrugadas de trabalho intenso. São mais de 3 mil caveiras em 250 metros de extensão.


















*Intervenção Urbana [aguardem teremos um post exclusivo sobre esse assunto!]








Texto extraído do Caderno do Professor -  1º ano volume I; Currículo do Ensino Médio do Estado de São Paulo, 2010.

Grafite [3]

Os Gêmeos    [São Paulo/SP, 1974] 

Otávio e Gusmão Pandolfo, gêmeos idênticos, iniciaram como grafiteiros no final da década de 1980, no bairro do Cambuci (zona sul de São Paulo), onde nasceram. Participaram do auge do movimento hip-hop, fazendo grafites e apresentações de break dance, um tipo de dança de rua. Hoje, distanciados daquele movimento, continuam com seus grafites espalhados pelo mundo. Seus desenhos são elaborados. Os personagens são representados com estampas marcantes, ora parecem ter saídos de sonhos, ora retratam a dura realidade brasileira. Entre outros projetos e exposições, participaram do filme Ginga - a alma do futebol brasileiro, com produções do cineasta Fernando Meireles.







Texto extraído do Caderno do Professor -  1º ano volume I; Currículo do Ensino Médio do Estado de São Paulo, 2010.